A situação portuguesa face ao emprego criado por PME é,
pelo contrário, muito diferenciada daquela que se
observa na maioria dos países em análise. Na
generalidade dos países, as empresas que empregam até 20
trabalhadores são as que menos contribuem para a criação
de emprego. As microempresas têm um impacto inferior a
40% na criação de emprego em todos os países em análise,
com excepção do México, Portugal, Grécia e Itália, em
que estas empresas, em 2006, foram responsáveis pela
criação de mais de 40% do emprego nacional. De destacar
neste caso que apesar do número reduzido de grandes
empresas a operar em Portugal, estas são geradoras de
perto de 20% do emprego nacional, o que é indicador do
evidente impacto que as grandes empresas têm no mercado
de trabalho nacional.
ver Figura 2:
Emprego gerado por PME, segundo dimensão da empresa,
2006
[Fonte: OCDE, 2009]
Quando
observamos os níveis de produtividade resultantes da
actividade empresarial, os valores acrescentados que
grandes e microempresas trazem a Portugal é
relativamente próximo, sendo que as microempresas
representam apenas menos 5% do valor acrescentado do
país do que as grandes empresas. São as pequenas e
médias empresas, por outro lado, que menos valor
acrescentado oferecem ao país, uma realidade que é comum
à generalidade dos países.
ver Figura 3:
Valor acrescentado nacional pela actividade empresarial,
segundo a dimensão da empresa, 2006
[Fonte: OCDE, 2009]
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