Projecto GEQ

CIES-ISCTE, IUL

Edifício ISCTE,
Av. das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa

tel:
+351 210464018

fax:
+351 217940074

e-mail: geq.cies@iscte.pt
Empreendedorismo em Portugal image

 

A situação portuguesa face ao emprego criado por PME é, pelo contrário, muito diferenciada daquela que se observa na maioria dos países em análise. Na generalidade dos países, as empresas que empregam até 20 trabalhadores são as que menos contribuem para a criação de emprego. As microempresas têm um impacto inferior a 40% na criação de emprego em todos os países em análise, com excepção do México, Portugal, Grécia e Itália, em que estas empresas, em 2006, foram responsáveis pela criação de mais de 40% do emprego nacional. De destacar neste caso que apesar do número reduzido de grandes empresas a operar em Portugal, estas são geradoras de perto de 20% do emprego nacional, o que é indicador do evidente impacto que as grandes empresas têm no mercado de trabalho nacional.

ver Figura 2: Emprego gerado por PME, segundo dimensão da empresa, 2006
[Fonte: OCDE, 2009]

Quando observamos os níveis de produtividade resultantes da actividade empresarial, os valores acrescentados que grandes e microempresas trazem a Portugal é relativamente próximo, sendo que as microempresas representam apenas menos 5% do valor acrescentado do país do que as grandes empresas. São as pequenas e médias empresas, por outro lado, que menos valor acrescentado oferecem ao país, uma realidade que é comum à generalidade dos países.

ver Figura 3: Valor acrescentado nacional pela actividade empresarial, segundo a dimensão da empresa, 2006
[Fonte: OCDE, 2009]

 

página 2 / página 4